Saneamento que dá certo: conheça a evolução do saneamento em São Francisco do Sul
A evolução do saneamento em São Francisco do Sul, cidade com 174 anos de fundação, se confunde com o crescimento do município, uma das principais cidades do litoral de Santa Catarina. Mas é somente a partir de 1968, com a criação do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) que a população começa a ver os benefícios da água encanada. A partir daí se inicia uma série de obras para implantar o sistema de abastecimento no município.
A utilização de água potável é vista pela Fundação Nacional da Saúde (Funasa) como o fornecimento de alimento seguro à população. Inúmeros são os benefícios do saneamento: inclusão social e cidadania, redução de doenças, internações hospitalares e mortes, desenvolvimento e valorização de toda uma região, criação de empregos pela viabilização da instalação de indústrias, comércio e turismo e, além disso, proteção ao meio ambiente.
Quando iniciou a operação, o Samae tratava 10 litros por segundo, volume suficiente para atender pouco mais de 6 mil pessoas. A autarquia manteve, ao longo dos anos, o ritmo de crescimento para atender a demanda da população em diferentes épocas. Nos dias atuais, o volume produzido no começo das atividades seria suficiente para atender, no máximo, um pequeno bairro da cidade.
Em 1996, o Samae foi precursor na implantação de uma tubulação submersa na Baía da Babitonga, de mais de 4 quilômetros de extensão, para captação de água bruta para tratamento, ligando a ilha ao continente. Em janeiro de 2015, a concessionária Águas de São Francisco do Sul assumiu a gestão dos serviços de captação, produção, tratamento e distribuição de água potável, além de coleta e tratamento de esgoto do município. Na época, o Samae tinha capacidade nominal de tratamento de 120 litros de água por segundo.
Desde então, a Águas de São Francisco do Sul tem contribuído de maneira significativa para garantir mais saúde e melhor qualidade de vida à população. Atualmente, a concessionária atende mais de 50 mil pessoas, com uma cobertura de 98% da cidade, índice que era exigido para o ano de 2036, conforme contrato de concessão.
Segundo Reginalva Mureb, presidente da concessionária, desde que iniciou a concessão, a Águas de São Francisco do Sul atuou nos sistemas recebidos e ampliou a produção de 120 litros para 230 litros por segundo somente na Estação de Tratamento de Água (ETA Rocio).
