Porto Itapoá tem atuado em diversas frentes ambientais

As ações desenvolvidas para aprimorar as métricas de sustentabilidade no enfrentamento das mudanças climáticas, escassez e uso sustentável dos recursos hídricos estão em consonância aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) ONU 2030

O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho, é o dia mais conhecido no âmbito da ação ambiental e climática. Celebrado desde 1974, envolve autoridades públicas, cidadãos, ONGs e empresas. Em 2024, o Dia Mundial do Ambiente tem como tema, definido pelas Nações Unidas: acelerar a restauração da terra, a resiliência à seca e a desertificação.

No Porto Itapoá, o compromisso com o meio ambiente é formalizado nas diretrizes da companhia, afirma o diretor de Operações, Tecnologia e Meio Ambiente, Sergni Pessoa Rosa Jr. “Nossa linha de gestão ambiental é dividida em oito macro temas que são e desenvolvidos em mais de 50 programas e projetos”, diz. “São eles: atmosfera, água, terra, biodiversidade, florestas, ambientes costeiros e marinhos, e economia verde e suas interação com o meio sócio e a comunidade”, completa.

As ações desenvolvidas para aprimorar as métricas de sustentabilidade no enfrentamento das mudanças climáticas, escassez e uso sustentável dos recursos hídricos estão em consonância aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) ONU 2030.

Nesse sentido, o Plano de Gestão Hídrica da empresa visa o incremento da segurança hídrica e escassez, eficiência no uso de água e cumprimento aos requisitos ambientais aplicáveis, fazendo gestão de todas as águas. “Estamos atento ao correto uso e aproveitamento dos recursos hídricos em geral seja a água potável, esgotos sanitários, efluentes industriais, águas pluviais, subterrâneas e uso de fontes alternativas, como o reuso e a reaproveitamento de água da chuva”, relata Rosa Jr.

Um exemplo de ação dentre as tanta citadas pelo diretor é o sistema avançado de tratamento de efluentes por membranas bioreativas, a Estação de Tratamento de Efluentes do Porto Itapoá, capaz de tratar mais de 7 milhões de litros de água por ano. “Ainda, o novo armazém tem sua própria estação de tratamento de água da chuva, com capacidade para tratar até 1 mil litros por hora. Que conta também com estação de tratamento de efluentes, onde 100% dos efluentes tratados retorno para reuso nos vasos sanitários do armazém”, explica o diretor.

Outa grande conquista do Terminal é o Plano de Gerenciamento de Resíduos e compostagem in company. “Toda a destinação de lixo é livre de aterros sanitários, sendo os resíduos perigosos vendidos como insumo a fabricação de cimento”, detalha Rosa Jr. “Desde 2022 os resíduos orgânicos passam por processo de compostagem que é realizado dentro do porto”. Entre fevereiro de 2022 até abril de 2024 foram compostados mais de 57 toneladas de resíduos orgânicos, transformados em 22 toneladas de composto, ou seja, adubo que é doado e usados na horta comunitária.

No quesito Gestão das Mudanças Climáticas e Emissões, o Porto Itapoá conquistou o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, para o inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) nos ciclos de 2022 e 2023. O programa é implementado no Brasil pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente.

Segundo Rosa Jr. o inventário de emissões e quantificação de carbono é desenvolvido internamente pelo time de gestão ambiental. “Estes indicadores nos orientam para a definição de metas e ações para a redução das emissões que estão diretamente conectadas às mudanças climáticas”, salienta.

Nesse último tópico, o Terminal tem feito substanciais investimentos para a redução e compensação de emissões, tais como a aquisição de novas tecnologias, como os RTGs (guindastes sobre pneus) hídricos com redução de 40% do consumo de diesel; a mudança da matriz energética do site e de equipamentos (substituindo uso de combustíveis fósseis por elétricos ou outras fontes); redução na geração de resíduos e criação de alternativas de destinação e reuso de materiais; o desenvolvimento de fornecedores locais; política de aquisição de energia de fontes renováveis e certificadas (I-REC); o desenvolvimento de projeto de aquisição de créditos para compensação de carbono das movimentações dos clientes e descarbonização das operações.