A falta de saneamento básico no Brasil continua a ser uma grave ameaça à saúde da população. Segundo dados do Instituto Trata Brasil, mais de 270 mil pessoas são hospitalizadas anualmente por doenças relacionadas à falta de água tratada e coleta de esgoto.
Essa situação sobrecarrega o Sistema Único de Saúde (SUS), gerando um custo elevado para os cofres públicos e colocando em risco a vida de milhões de brasileiros. Para Reginalva Mureb, presidente da Águas de São Francisco do Sul, o município vive hoje uma situação privilegiada diante do cenário nacional. “Temos a honra de estar implantando um sistema próprio de coleta e tratamento de água, garantindo a procedência e qualidade da água que é distribuída à população”, lembra.
Doenças como diarreia, cólera e hepatite, facilmente evitáveis com um sistema de saneamento adequado, levam à internação de milhares de pessoas todos os anos. Crianças, idosos e adultos com baixa imunidade são os mais vulneráveis a essas doenças, que podem causar desidratação, infecções e até a morte.
Além do sofrimento humano, a falta de saneamento gera um enorme impacto financeiro para o país. Os gastos com internações, tratamentos e medicamentos destinados a doenças relacionadas à falta de saneamento poderiam ser investidos em outras áreas da saúde, como prevenção e promoção.
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