Com salários defasados, funcionários do Hospital e UPA 24h podem paralisar as atividades

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Na semana que vem os funcionários do Hospital e Maternidade Nossa Senhora da Graça e da UPA 24h podem paralisar as atividades caso o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), que faz a gestão das duas unidades, não realize o pagamento do vale alimentação que deveria ter sido pago no início do mês, segundo os trabalhadores. A informação, que chegou aos funcionários, é de que até amanhã, sexta-feira, o instituto realize os pagamentos. “Se isso não acontecer iremos convocar uma assembleia e há indicativo de greve”, disse o presidente do Sindicato, Lorival Pisetta.

Na segunda-feira, dia 11, diretores do Sindicato dos Empregados da Saúde e representantes dos trabalhadores estiveram reunidos com o prefeito Godofredo (MDB) para relatar a situação nas unidades. Conforme o sindicato, o descontentamento dos empregados é por que a instituição não fez reajustes nos salários dos trabalhadores e nem fechou a convenção coletiva de trabalho.

Segundo Pisetta, o sindicato encaminhou um documento referente a convenção coletiva de 2020 no mês de novembro passado. Lá a entidade havia o pedido o repasse 4,75% nos salários dos funcionários. Além disso, um aumento no valor do vale alimentação, dos R$ 390 para R$ 430, e também outras reinvindicações econômicas e sociais. “Não nos deram respostas e nem uma reunião foi marcada para tratar deste assunto”, disse Pisetta.

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O sindicalista diz que na região praticamente todos empregadores do setor pagaram o reajuste aos funcionários, menos o INDSH. “É o pior salário da região”, comentou.

Para Piseta os trabalhadores não tem culpa da falta de sintonia entre o gestor e município, conforme alega o instituto. “Quem administra as unidades não pode deixar de cumprir com as obrigações em relação aos empregados”, afirma. Segundo ele, isso é questão de gestão hospitalar.

Na visita ao prefeito, o presidente do sindicato disse que os empregados reclamaram dos baixos salários e das perdas que tiveram com a gestão do INDSH. “Todos perderam com este instituto. Alguns perderam adicionais, outros parte dele”, reclamou.

O contrato para a gestão do Hospital e Maternidade Nossa Senhora da Graça e da UPA 24h termina em março deste ano.

O INDSH foi procurado na tarde de ontem, dia 13, para se manifestar sobre o assunto e até o momento não deu retorno.